domingo, 9 de janeiro de 2011

Uma tarde de domingo.

Luzes apagadas, a claridade que entra no quarto é apenas aquela que vem de fora, dos candeeiros que iluminam as ruas vazias e tristes de inverno.
Sentada no puff, aquecedor ligado, com uma manta sob as pernas sinto o calor que me vai mantendo quente. Com os phones nos ouvidos esqueço tudo à minha volta e o meu pensamento gira em volta de uma só coisa, entro num mundo de recordações, que tanto me fazem sorrir como também me fazem chorar.
Fecho os olhos, daí a uns minutos volto a abri-los, vejo a escuridão com aquela mera claridade à minha volta, e com suspiro atrás de suspiro tento evitar que o choro se a puder de mim durante o resto da tarde.
Penso que, foste por dias o motivo da minha alegria, e já agora estes dias sem ti, passam cada vez mais devagar. Se ao menos soubesses que és tu que eu mais quero.
É mais forte que eu, nem mesmo ao tentar ignorar-te, nem mesmo sabendo que para ti eu sou um ''nada'', nem mesmo assim te consigo tirar da minha vida.
''Não fizes-te um esforço por gostar e foste embora ...''
E era uma vez, uma de muitas das tardes ...

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